CONSTANTE G - DE NEWTON E A IN-CONSTANTE G - DE EDSON ECKS
CONSTANTE G - DE NEWTON
O
cientista britânico Henry Cavendish
“provavelmente pronunciou menos palavras ao longo de sua vida que qualquer
homem que tenha vivido durante oitenta anos, incluindo os monges trapistas”,
conforme descreveu com graça seu contemporâneo lorde Brougham.
Cavendish, nascido em 1731 e falecido em 1810, foi efetivamente introvertido e
solitário. Era “o mais rico de todos os sábios, e o mais sábio de todos os
ricos”, nas palavras do astrônomo francês Jean-Baptiste Biot. Mas, em silêncio
e encerrado em sua mansão, descobriu o hidrogênio e a composição da água. E, em
1798, concebeu um dos experimentos mais audazes da história da humanidade. Agora,
uma equipe de cientistas chineses subiu nos seus ombros para redefinir,
com uma precisão inédita, uma das constantes mais importantes para descrever o
nosso universo, junto com a velocidade da luz.
Cavendish já tinha quase 70 anos e havia se
proposto a tarefa de averiguar a densidade do planeta Terra. Para isso,
necessitava da constante de gravitação universal (G), postulada
por Newton um século antes. O ancião, sempre calado, construiu uma
espécie de balança no porão da sua casa na zona sul de Londres: duas esferas
pequenas, fixadas aos extremos de uma varinha horizontal suspensa do teto por
uma fina fibra. Ao aproximar duas esferas de chumbo de maior tamanho, de cerca
de 160 quilos cada uma, a força de atração que as outras duas bolinhas sofriam
fazia a varinha girar, e tudo isso de maneira perceptível graças a um jogo de
espelhos, luzes e telescópios instalado por Cavendish.
Em seu livro Princípios Matemáticos da
Filosofia Natural, publicado em 1686. Newton formulara que a interação gravitacional
entre dois corpos poderia ser expressa como uma força diretamente proporcional
ao produto das massas desses corpos, e inversamente proporcional ao quadrado da
distância que os separa. Empregando essa fórmula e as observações em seu porão,
o tímido Cavendish chegou à conclusão de que a densidade média da Terra era
5,48 vezes maior que a da água. E não errou por muito: hoje se calcula que a
cifra correta é 5,51.
A
busca pela maior exatidão possível não é um capricho. Os
geofísicos usam a constante G para estudar a estrutura e a composição da Terra.
E também é essencial em campos como a física de partículas e a cosmologia, a
parte da astronomia que estuda a origem e o futuro do universo.
“O verdadeiro valor de G ainda é continua
desconhecido”,
admite, no entanto, o professor Luo. A dificuldade de medir a constante é
diabólica. A força gravitacional exercida pelo Sol é tão grande que impede que
o planeta Terra escape pelo espaço. No entanto, em laboratório, a força
gravitacional entre dois objetos de um quilograma separados por um metro
equivale ao peso de um punhado de bactérias. É uma força “extremamente fraca”,
nas palavras de Luo.
O Comitê de Informação para Ciência e
Tecnologia (CODATA), com sede em Paris, é o organismo
internacional de referência para essa constante. Em 2014, seus especialistas
adotaram 14 valores de G determinados nas últimas quatro décadas em diferentes
laboratórios de todo o mundo. “A diferença relativa entre o maior e o menor
valor de G está próxima de 0,055%. Essa situação não nos permite obter
um valor G com alta precisão”, lamenta Luo.
Apesar da precisão de seus
resultados, os cientistas chineses obtiveram dois dados diferentes com dois
aparelhos ligeiramente diferentes e independentes. A equipe não sabe explicar
essa discrepância. “Há algo que ainda não sabemos e precisamos de mais pesquisas”,
diz Luo. Ou talvez precisemos de outro Henry Cavendish.
O ESCÂNDALO
DO QUILOGRAMA
“É um
escândalo que a unidade de massa ainda seja um objeto físico”, lamentou um mês atrás William Daniel
Phillips, prêmio Nobel de Física, em uma conferência internacional de física
atômica realizada em Barcelona. Ele se referia ao quilograma, cujo protótipo de
referência é um cilindro de platina-irídio —depositado em um porão de Paris—
que define a unidade de massa desde o século XIX no chamado sistema
internacional.
Já
em 1899, o físico alemão Max Planck sugeriu acabar com essa
arbitrariedade e propôs criar um sistema de unidades baseado nas
constantes da natureza, alheias às construções humanas. “Ele propôs usar a
velocidade da luz, a constante de Planck e a constante de gravitação universal de
Newton”, diz o físico chinês Jun Luo. “No entanto, esse sistema de unidades não
é completamente competitivo em relação ao atual sistema internacional, devido
a pouca precisão da constante de gravitação”, lamenta o pesquisador da
Universidade de Ciência.
IN-CONSTANTE G - DE EDSON ECKS
“Nenhuma constante é constante, nenhuma
inconstante é inconstante, em
todos os lugares, e indefinidamente” Ecks
A
constante G de Newton (nem a Inconstância de Heráclito é
inconstante: porque algumas coisas duram mais que outras) não adquire um valor
absoluto de mediada em todos os lugares por causa das Três Leis Da Dinamica (Ecks), como especifiquei
acima:
“Nada
está em ‘repouso’, Tudo se move em múltiplos movimentos, geometrias; tudo se
move em ritmo, lento, ‘estático’, acelerado...” Ecks
Tanto
na realidade clássica (esta que vemos e sentimos) como na realidade infra (que não
vemos e não podemos sentir, normalmente) não existe o ‘repouso’, o não
movimento. Se a energia é a dinâmica do universo, tudo se move, oscila, vibra,
e correlaciona-se em compensações, trocas, perdas e etc
“O verdadeiro valor de G ainda é continua
desconhecido”,
admite, no entanto, o professor Luo. A dificuldade de medir a constante é
diabólica. A força gravitacional exercida pelo Sol é tão grande que impede que
o planeta Terra escape pelo espaço. No entanto, em laboratório, a força
gravitacional entre dois objetos
de um quilograma separados por um metro equivale ao peso de um punhado de
bactérias. É uma força “extremamente fraca”, nas palavras de Luo.
Apesar da precisão de seus
resultados, os cientistas chineses obtiveram dois dados diferentes (da constante G) com dois aparelhos ligeiramente
diferentes e independentes. A equipe não sabe explicar essa discrepância. “Há
algo que ainda não sabemos e precisamos de mais pesquisas”, diz Luo.
Aparelhos de mediação diferentes também podem causar variações nas
medidas da ‘constante G’ (Ecks).
Aplicando as Três Leis Da Dinamica
(Ecks),
neste exemplo acima, você entendera que, ínfimas variações, oscilações, vibrações,
frequências... no ambiente micro (moléculas...) como no macro
(laboratório, térmica...), geram medidas diferentes da ‘constante G’, por
causa da In-Constante G,
advindas dos fenômenos das Três Leis Da Dinâmica (Ecks), dos
particulares para os universais.
A fusão das Três Leis Da Dinamica
(Ecks) em um determinado momento, ou em um momento critico, como por exemplo, a
implosão de uma estrela, o choque de duas galáxias... Isso pode fazer com que
um mesmo elemento, como o Hélio, hidrogênio, oxigeno, possam adquirir
outras propriedades, fundindo-se com outros elementos, adquirindo novas
propriedades, novas informações. O
‘mesmo’ também pode ocorrer dentro do micro, numa molécula por exemplo.
“Para
cada efeito um emaranhado de causas unem para formá-lo, separam-se para
dissolvê-lo” Edson Ecks
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