DEBORA G. BARBOSA- O CULTO À PERSONALIDADE (PARTE 5) - E A CRÍTICA DE EDSON ECKS

Observei que aquele que se afasta do grupo (por uma paixão carnal, por exemplo), se afasta de tudo aquilo que defendia fervorosamente quando dentro do grupo, até mesmo o culto que ele fazia ao livro sagrado dele, ou ao 'Deus' dele, é posto de lado. ele nunca é um homem de Deus solitário. para esse elemento, a sociabilidade que ele tinha através daquele grupo, justificava sua fé (Às vezes sem fé mesmo).
 Sem o grupo nada mais faz sentido. 'A salvação é individual', é irrelevante, só há sentido se for coletivamente. Porque ele presta culto ao grupo, sem o grupo, não há culto (Mt 14:23, 6:6).
Marquei, e paguei, um serviço para se executado nesse sábado (7), com um elemento de um determinado grupo ideológico religioso, passei a semana toda pensando nisso, quando sábado de manhã, recebo uma mensagem dele explicando-me que foi chamado urgentemente para um retiro da Igreja, onde ele ia ficar na cozinha. Se dissesse a ele que a Bíblia diz que 'Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna' (Mateus 5:37), esse texto não deixa espaço nem para a dúvida, e citasse outros dezenas de textos relativos a este, não mexeria um cílio dele. Porque o culto ao grupo é mais importante que isso (como explicado no texto acima), lá ele vai ter contato humano, pessoas vão abraça-lo, apertar-lhe as mãos. E mesmo que ele tentasse explicar que havia dito 'Sim, sim' , que faria o meu trabalho(já pago), para aquele grupo, ele seria 'mau visto' pelo o grupo 'Atendeu um 'mundano, e desprezou os seus' (deuses).